Palavras novas e velhas

quinta-feira, 21 de maio de 2009

As putas e os putos

Tivem eu um professor de literatura, Salgado, que estimava à direita e aos totalitarismos tanto coma mim. Definiu coma ninguém o absurdo do franquismo e a censura, ainda hoje viva, como quando Gallardón censurou em Madrid o estreio de Lorca somos todos, espectáculo teatral a cargo do já falecido vilagarciao Pepe Rubianes. O delito do monologuista foi afirmar «a mi la unidad de España me suda la poya por delante y por detrás». É o que hai cousas com as que nom se pode fazer troça: a unidade de Espanha é umha, a monarquia outra e as duas juntas já som a hóstia.
Mas vaiamos ao alho, que sempre me perdo entre pátrias e coroas. Resulta que, e pido-lhe licença ao professor para fazer minhas as suas palavras, havia umha cançom, seguramente tam formosa coma o pasodoble que gabava a Manuel Fraga Iribarne, que dizia «apoyada en el quicio de la mancebía» e os censores, agudos coma alhos, pugérom «apoyada en el quicio de la casa mía». Nunca veriam umha cona ou que? Duvido que seja este o problema de tanto recato. O nacional-catolicismo guardava a moral podre dos fariseus, a mesma que tenhem, por outro lado (ou polo mesmo mais bem) os que orneiam contra a reforma da lei do aborto e mandam às suas filhas a abortar a clínicas privadas em Europa, «con dos cojones»:

«Mais xa sabes o que facían os monxes de Oseira en Coresma, cando estaba proibido comer carne. Tiraban os porcos ao río e logo botaban as redes para pescalos. Os labradores, que non podían nin cheirar o touciño, baixo pena de excumuñón, foron protestar por aquel abuso e o abade dixo: Todo o que cae na rede é peixe!», Manuel Rivas: Os libros arden mal (2006).

Nom se podia falar de putas e ver umha teta era pecado mortal, desses que apagam a lámpada da alma. Com o incómodo e pouco sensual que deve ser foder vestido. A mulher nom a podia chupar porque claro era a mai dos teus filhos e para evitar ficar sem o grande gosto dumha boa irrumatio os moralistas iam de putas. Na whiskaria os curas, estudantes e demais gente de possíveis deixavam o catecismo na entrada, baixavam a Sodoma e Gomorra e recolhiam a carauta nacional-católica à saída. Ninguém lembra ás putas do franquismo. Ninguém lembra as putas que vivem por baixo da sua casa. Só os poetas bebem dos sonhos das putas, porque ambos vendem os seus sentimentos. E eu, puto coma Quevedo, cago-me na puta mai dos putos que permitem que na sua sociedade siga havendo escravas, para eles deveria ser obrigado, embora fosse apenas por um dia, aquela inscriçom pompeiana que punha «Felix chupa por un as». Prostituir-se é alegal e um que nom entende de Direito, mas si um chisco de palavras, pergunta-se como algo tangível e existente pode ser alegal, hai seres humanos alegais numha “democracia”? Que rezem para ter a alma tamém alegal para nom ser julgado post mortem toda vez que as portas do céu apenas se abrem para as “marias magadalenas” do século XXI. Nom lhes valerá chorar nos pés de Jesus porque as bágoas de crocodilo nom abrandam, em todo caso imunizam. E de puta madre.

sábado, 16 de maio de 2009

Antonzinho, o dia 13, 23

Eu som umha antiga criança cativa
apanhando as varas dos foguetes das festas
e som o preto, o homossexual, o judeu.
Eu e os árabes compreendemos a Caim
porque nunca ninguém nos compreendeu a nós.

Eu som um ponto no absurdo vital,
o silêncio dumha esquecida música.
Eu som intençons e desejos
poucas vezes realidade.

Eu nom tenho casa, moro na utopia
porque o meu reino nom é deste mundo.
Eu som muitos por nom ser ninguém
no baile de disfarces dos poderosos.

Eu nom som um excluído. Excluo-me e.
Eu nom som um bom amante porque sempre fum um esmoleiro.
Eu nom aprendim nada da escola por isso nom me sinto espanhol,
porque com a cultura nasce-se, mas com a sabedoria nom.

Eu nom som mulher porque tampouco sei ser home.
Eu nom escrevo pensando, penso escrevendo.
Eu nunca vim a Galiza, simplesmente sinto-a.
Eu nunca a vim a deus nas igrejas porque está nas pessoas.

Eu só tenho dum dogma de fé: a ignoráncia fai-nos felizes.
Eu só tenho umha companheira na minha soidade: a própria sombra.


E se Eu me lera, eu compreenderia-me.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Friage mental: as armas químicas e biologicas do Império. A Constipaçom A como fonte de lucro para as farmaceúticas

Agora que vem o verao dá-nos por ceivar friages e entrar em psicoses colectivas com a constipaçom dos cochos ceivada por marraos de gravata[1]
. Caminhamos de dia para dia para um mundo com umha nova linguage, a farisaica linguage dos eufemismos. Já Vicente Romano enxergou bem qual é o horizonte desta nova neo-língua em terminologia orwelliana:
«El lenguaje importa, y cómo lo utilizan los medios. Si se puede violentar al público (de populicus, pueblo) de que el Estado tiene razón, esto es, si se le puede persuadir hasta el punto de que se identifique con los significados oficiales, se le puede movilizar para que apoye y acepte la transferencia de fondos del wellfare (bienestar) a la seguridad y al warfare (guerra), equivalente al eslogan nazi de mantequilla por cañones»[2].

A direcçom, já que logo, é clara e os métodos para acadar estes resultados variados e, maioritariamente, subtis e para nada inocentes. O conhecido como Esfriamento A ou Constipaçom A e assi conhecida por nom chamar-lhe Constipaçom norteamericana, posto que é alô onde se gera e nom em México como alguns tentárom fazer-nos acreditar através da intoxicaçom mediática dos meios de incomunicaçom[3]. Daquela, começamos a alviscar onde é que verdadeiramente se fam as armas químicas que nos diziam que estavam no Iraque e para que servem, para o lucro dos assassinos que inventárom o mesmíssimo 11-S, cada vez mais demonstrado.

1.1.- A orige do vírus e os antecedentes delectivos do Império
A Constipaçom A nom vai além de ser a fabricaçom dumha psicose social a nível planetário com o único objectivo de preencher o peto das multinacionais farmaceúticas. O laboratório Gilead Sciencies Inc é o grande beneficiário desta nova «pandémia» que apenas existe na cabeça daqueles que desejem acreditar nela. A companhia Gilead Sciencies Inc é a que tem a patente do medicamento Tamiflu, o único que está respondendo bem perante o novo vírus e que já tirara marges milionárias com a Constipaçom aviar sendo o Estado espanhol um desses compradores (retrovirales que ateigam aramazens e que para nada fôrom empregados porque a Constipaçom aviar nom passou de ser um esfriamento mais).
Se um vai aos dados e coteja as mortes que todos os anos se produzem polo vírus do esfriamento, os habituais, decatará-se nom sem surpresa que som maiores as que se produzírom quando da Constipaçom aviar e muito provavelmente serám muito maiores às que produza esta supostamente letal e terrível Constipaçom A, que segundo os «espertos» atingira neste ano a 40% dos europeus, com as conseguintes vendas do Tamiflu, chama-lhe burro ao cavalo.
O cavalo neste caso é Donal Rumsfeld directivo e proprietário desde fai mais de vinte anos da única companhia que tem a patente do medicamento que milagrosamente responde ao novo vírus, o já mencionado Tamiflu. O mesmo Donald Rumsfeld que nos convenceu no seu passo pola administraçom Bush de que Sadam Husseim tinha perigosíssimas armas de destruiçom massiva... Um novo pretexto para a guerra imperialista como o foi o Mayne em 1898, o Lousiana na Grande Guerra, Pearl Harbor na II Guerra Mundial ou o inventado ataque da baía de Tonquim na Guerra do Vietname.
As perguntas que surdem da Constipaçom A som várias: qual é a sua orige? Quem se beneficia dela? Que é o que os média sob o controle do Império nos permitem saber e que é o que ocultam? Para Lori Price (na web Globalresearch.ca) é muito provável que o esfriamento partisse de laboratórios militares americanos dos EUA num intre mui oportuno, justo quando as novas das torturas perpretadas pola CIA estavam ameaçando a «respectavilíssimas» figuras da administraçom Bush que endejamais serám julgadas como é devido, ou seja, coma criminais de guerra. Ainda vai resultar que o ditoso marrao causante da pandémia (o que lhe pegou a febre amarela ao suposto paciente cero – umha criança-), que segue sem aparecer, vai ser um outro dom Celidónio coma o de O porco de pé (1928) de Vicente Risco
Fai agora um ano o ministro de saúde indonésio publicava É tempo de que mude o mundo: maos divinas detrás da constipaçom aviar, pouco despois de que este país lhe entregasse umha mostra do vírus à Organizaçom Mundial da Saúde (OMS) e com a qual um investigador da biodefesa indonésia teimava em que na base ianque de Los Álamos já estavam a fazer as primeiras manipulaçons do mesmo, como recolhe Lori Price.
Donald Rumsfeld nom teria que esforçar-se demasiado para que os média entrassem no seu jogo e convençam ao mundo do gravíssimo desta nova epidémia, quantas vezes falam os média das faraceúticas? Nunca se nos di como é que se provam os medicamentos no Terceiro Mundo para acelerar a sua comercializaçom e saltar-se os prazos que marcam as legislaçons dos países do Primeiro Mundo.
Ralph Schoenman, produtor dum programa de rádio dumha emissora noviorquina, apontou, numha entrevista concedida a Fernando Velázquez, que os laboratórios militares ianques aperfeiçoaram a produçom de armas químicas e biológicas com as cepas de vírus que o nosso sistema imunitário nom pode combater. Logo, estas enfermidades ceivam-se em qualquer parte do mundo, nomeadamente na África, para compreender a sua reacçom in situ e logo podê-las empregar em qualquer momento. No livro Clouds of secrety o professor de Saúde Pública, Leonard Cole, lembra-nos como por mais de quarenta anos o Pentágono espargeu nos próprios EUA bilions de bacilos I e que umha das conseqüências foi um incremento do 10% da meningite de espinha dorsal na baía de Sam Francisco.
Pola sua banda, William Bloom descreve no seu livro Matando a esperança como em 1971 a CIA lhe entregou a terroristas cubanos umha cepa do vírus que causa a febre porcina africana para que o introduzissem em Cuba e Fidel Castro deixa bem claro que «o noso país foi obxecto da máis prolongada guerra económica da historia, e dunha incesante e feroz campaña de terrorismo que dura xa máis de 45 anos. Comezaron a enviar avións que bombardeaban con materiais incendarios as plantacións de cana»[4]. Tamém foca Fidel Castro o episódio que relata William Bloom:
«Baixo a presidencia de Nixon, en 1971, introduciuse en Cuba – segundo unha fonte da CIA mediante un contedor- o virus da peste procina. E tivemos que sacrificar máis de medio millón de porcos. Este virus de orixe africana era totalmente descoñecido na illa. Introducírono dúas veces.
E houbo algo peor: o virus tipo II do dengue, que produce febres hemorráxicas frecuentemente mortais para o ser humano. Iso aconteceu en 1981. Máis de 350 mil persoas resultaron contaminadas, das cales morreron 158, entre elas 101 nenos. Ese serotipo de virus era entón completamente descoñecido no mundo. Fora creado en laboratorio. Un dirixente da organización terrorista Omega 7, con base en Florida, recoñeceu en 1984 que eles introduciran ese virus mortal en Cuba con intención de causar o maior número posible de vítimas. E non lle falo dos atentados contra nós»[5].

Nom é daquela nengumha novidade o proceder do Império em contuberno com as empresas multinacionais que o sustentam, porque por trás do trono agocha-se o verdadeiro poder na sombra. Os intrigantes sem escrúpulos coma Chenney que se fixo de ouro na Guerra do Iraque como directivo de Haliburton, empresas que, umha vez esgotado o pastel do Iraque, se vam para o Afganistám, enquanto Obama apresenta isso como umha grande acçom progressista, bendito progressismo o seu. Fernando Velázquez revela que documentos desclassificados dos anos 1956 e 1958 continham as provas da existência de experimentos com insectos na Florida e em Geórgia para o seu uso como armas químicas. Em 1969 mais de cincocentos alunos saírom com um grau em cursos sobre guerra epidemiológica na escola química do exército em Fort McClellan na Alabama.

2.2.- Os beneficiários. A saúde e a ciência seqüestradas polo capital-especulador
Vejamos agora quem som os beneficiários da venda de milhons de doses por todo o globo terráqueo nesta maravilhosa globalizaçom capitalista onde a notícia se fabrica e a indecência moral dos ricaços nom se detém em barreira algumha. Indica Fernando Velázquez como já se vê a enfermidade como a segunda grande fonte de ingressos após o petróleo e como entre 2006 e 2007 as multinacionais obtivérom enormes benefícios desamalhoando umha terrível psicose em Europa e Ásia. Hogano a cousa já é mundial e o negócio deveria ser ainda maior.
Gilead Sciences Inc e Roche – grupo farmacêutico suíço- já fretam as maos perante as mais que previsíveis ganáncias milionárias que tirarám a conta da alienada populaçom mundial. A legislaçom sobre patentes, supostamente para favorecer a investigaçom e o progresso da ciência – privada por suposto, como todo no neoliberalismo capitalista- é umha lei criminal e imoral sustentada polos estados do Primeiro Mundo. Lembre-se que tanto Obama coma o seu oponente recebêrom quantidades ingentes de dinheiro para as suas campanhas eleitorais de maos das farmacêuticas.
Sabe-se que o Instituto de Patologia das Forças Armadas ianques possuem o genoma da Constipaçom espanhola (que nom surgiu no Estado espanhol, mas que tivera aqui os seus piores efeitos)[6]. Esta cepa (H1N1) compartilha-o todo com o vírus aviar e porcino, variantes do mesmo e pertencentes à família do Orthomyxoviridae e, portanto, a constipaçom espanhola, aviar e porcina som mutaçons do H1N1, extinto até os anos setenta do século XX. Na Suíça o grupo Roche, com sé em Basileia, anunciou que já dispom de três milhons de doses para vender do seu produto Oseltamivir, o seu particular Tamiflu, recomendado curiosamente pola OMS e já empregado contra a Contipaçom aviar. Em que pouco tempo se pugérom maos à obra quando o Estado espanhol reconhecia que se necessitariam meses para preparar umha vacina contra o vírus (um outro negócio a posteriori)!
Agora resulta que o «velho» Oseltamivir é tamém eficaz contra o «novíssimo» vírus da «influenza porcina», do tipo A/H1N1, de aí o nome de Esfriamento A. Porém, por sua parte, o Oseltamivir que recomenda a OMS fora desenvolvido por Gilead Sciences Inc presidida entre 1997 e 2001 por Donal Rumsfeld, o que logo foi ministro de Defesa de George W. Bush, e que segue sendo um importante accionista da corporaçom, que viu inçar a sua cotizaçom no mercado bursátil com a apariçom do vírus. Por isso, desde o começo aparecêrom artigos que punham o acento sobre as responsabilidades que Gilead tem nesta pandémia de laboratório.
No entanto, existem espaços na rede que descrevem as componhentes do Tamiflu e o seu modo de fabricaçom só que fazê-lo seria ilegal e as multinacionais nom estám por donar a patente ao mundo por muitas vidas que haja em jogo se a pressom popular nom obriga aos governos a tomar medidas no assunto. O Tamiflu compom-se de ácido siquímico tirado da vaina da planta com a que se fai o anis escarchado, componhente tamém presente numha planta mui abundante em América: a do liquidambar. Com esta nova vaga Roche e Gilead Sciencies Inc ganharám novamente somas ingentes de quartos que se acrescentam as já tiradas em 2005 com a Contipaçom Aviar, um negócio redondo e com mui pouco risco de capital.
Porém, o governo da Índia deu luz verde à sintetizaçom do Oseltamivir (o Tamiflu genérico) e o seu custo é inferior à metade do original, por enquanto Argentina e Tailándia analisavam medidas similares. Pola sua banda, o governo mexicano advertiu que nengumha vacina é ainda eficaz e ofecereceu um milhom de pesos ao investigador que desenvolva um. Assi de singelo resulta enganar-nos se na televisom se nos repete umha e outra vez a mesma cantinela e um pergunta-se até onde é que se rirám de nós os membros da ditadura da burguesia mundial, conhecida como «democracia» no século dos eufemismos.
Taunbenberger (veja-se a nota rodapé nº6) comparou o vírus H1N1 da constipaçom tradicional com o vírus de 1918, o da Constipaçom espanhola, e descubriu que apenas mudavam 25 ou 30 aminoácidos dos 4.400 que componhem o vírus tradicional, com o qual som escassas as mudanças necessárias para fazer mortal o H1N1 da constipaçom tradicional e, daquela, resulta umha arma biológica barata e doada de produzir. A privatizaçom e mercantilizaçom do conhecimento fai que a ciência perda qualquer lanho de ética ou humanidade, pondo-se em exclusiva ao serviço do capital, esta é a grande vantage do modelo educativo usamericano que agora Europa incorporará de cheio com o Plano Bolonha.

2.3.- Outras mentiras e manipulaçons: a importáncia da linguage e dos média na propagaçom da psicose colectiva
Logo estám os média altifalantes da linguage corrupta do poder e os seus beneficiários. Varias organizaçons, como a Organizaçom Internacional da Saúde Animal, já indicárom que o vírus ainda nom foi isolado em animais e que, portanto, nom tem nengum sentido apor-lhe o adjectivo «porcina», reclamando que se lhe chamasse «norteamericana» como a de 1918 se lhe chamou espanhola. Mas, como para o chauvinismo ianque isto é inaceitável, optárom por recorrer a denominaçom, já inhantes explicada, Constipaçom A, a qual foi justificada pola OMS posto que cada vez era mais humana e menos animal, como reconhecia o seu porta-voz Dick Thomson.
Contodo, cumpre aclarar que a «gripe española» nom foi tal e que daquela recebeu esse nome porque a imprensa do Estado espanhol lhe prestara muita mais atençom que os outros países involucrados na Grande Guerra (1914-1919). Mais umha vez o vírus nascera, como já indicamos (na nota a rodapé nº6), nos EUA, quiçais nom fora por acaso que o figesse num contingente de soldados destinados ao frente europeu. A Constipaçom aviar ou asiática tamém recebeu umha denominaçom geográfica, mas esta nom semelha que seja conhecida por Constipaçom norteamericana, denominaçom em todo caso enganosa por serem Canadá, México e os EUA membros da América do Norte.
A psicose aumenta dia-a-dia e a matança de milheiros de porcos polo governo egípcio já provocou os primeiros distúrbios ameaçando-se de passo a já escassa segurança e soberania alimentar dos povos mediante a ruína de pequenos camponeses que vem como ora as suas aves, ora os seus marraos devem ser sacrificados, qual espécie será a seguinte em cair e como as grandes multinacionais alimentarias tirarám partido disto?
A Galiza toca-lhe a lotaria. O sector vacum ao bordo da quebra e sem perspectivas de poder fazer frente ao fim do sistema de quotas do leite e agora mui previsivelmente irám-se ao tacho as pequenas granjas de porcino, para ledícia de empresas – que nom cooperativas como alguns lhe chamam- como Coren. Ao mesmo tempo os estados endividarám-se um pouco mais pola psicose que pode colapsar o sistema sanitário e provocar um incremento espectacular da venda de fármacos que financiarám novas atrocidades do Império e os seus sequazes, quando Galiza abrirás os olhos?

Este modelo nom serve, independência e socialismo! Nós Sós!

[1] A fonte principal deste artigo é Fernando Velázquez (30-4-2009): «¿Manipulación? Muchas cosas sospechosas en esta crisis sanitaria». Fernando Velázquez é um venezolano que pertence ao colectivo de jornalistas Pueblos.
[2] Vicente Romano (2008), La intoxicación lingüística. El uso perverso de la lengua, p. 47 (disponível na Internet).
[3] Entom chamou-se-lhe Constipaçom porcina, nome que parece se trocou por Constipaçom A por pressons de numerosos organismos que se resistiam a que a epidémia recebe-se um nome que nada tinha a ver com a sua verdadeira orige, já que se transmite entre humanos e nom do porco ao home. Contodo, o mercado mundial do marrao viu-se seriamente afectado, sendo o Estado espanhol um dos mais afectados com a caída de 80% do volume de mercado, perante 40% do próprio México e 30% de Venezuela, segundo dados de Alberto Cudemos, presidente de Feporcina, organizaçom venezolana. Ainda vai ser que somos o estado mais facilmente alienável e manipulável, para quando a carauta e a queima da casa dos afectados coma na Idade Média?
[4] Ignácio Ramonet (2007), Fidel Castro. A miña vida. Conversas con Ignacio Ramonet, Xerais, Vigo, p. 229
[5] Op. cit. pp. 230-231. Entre 1979 e 1981 quatro pragas atacárom a ilha: a conjuntivite hemorrágica, o dengue, a rolha da canha do açucre e o mofo azul do tabaco.
[6] Em 2004 e 2005 aparecêrom, na revista Science entre outras, polémicos artigos em que se indicava a descoberta do genoma completo do vírus da gripe espanhola através de afectados que se exumárom – já sabemos para quê-. Entre eles figuram científicos como Jeffery K. Taunbenberger, Ann H. Reid, Raina M. Lourens, Ruixue Wang, Guozhong Jin e Thomas G. Fanning. Segundo o número 121 de La Aventura de la Historia indica-se que a «gripe española» matou a 40.000.000 milhons de pessoas no mundo, 300.000 no Estado espanhol, e que esta surdira em Kansas em Março de 1918 entre os soldados do exército norteamericano que aguardavam (por acaso?) a sua passagem a Europa para combater na Grande Guerra. A revista oferecia estes dados e reconhecendo que nos últimos tempos se desenterraram falecidos para reviver em laboratórios o vírus, supostamente para combater o vírus da gripe aviar e que umha equipa de investigadores londinenses exumárom ao aristócrata Sir Mark Sykes (falecido em 1919) posto que ao ser soterrado num cadaleito de chumbo podia conservar à perfeiçom o ADN do vírus e assi «desarrollar fármacos más eficaces frente una hipotética nueva pandemia». O número é o correspondente a Novembro de 2008.