“Só os pequenos secredos tenhem que ser protegidos.
Os grandes mantenhem-se ocultos pola incredulidade pública”, Marshall McCluhan
Despois da guerra do Iraque e doutras andainas, em que o Imperialismo tem maquilhado os seus alvos através da venda dum “truísmo humanitário”, nom é de estranhar que me fora forçoso tentar aproximar-me ao desastre a situaçom actual do país desde outras fontes. Nom hai nada original portanto neste artigo, apenas um exercício de cortar e pegar.
Manoel Santos manifestou que “mentres Haití chora, albíscanse demasiados intereses, como indicaba Klein, de quen ve nos desastres da xente oportunidades de negocio. Haití non precisa de máis ocupación milital, como propuxo Zapatero, senón unha verdadeira misión de solidariedade”. Nesse mesmo artigo lembrava-se-nos o declarado por Naomi Klein no programa Democracy Now! de Amy Goodman: “Devemos ter totalmente claro que esta tragédia – que é em parte natural e em parte nom – nom deve, baixo nengumha circunstancia, empregar-se para: um, endividar ainda mais ao Haiti, e dous, impulsar políticas corporativistas impopulares em favor das nossas empresas. Nom é umha teoria da conspiraçom. Figérom-no umha e outra vez”1.
Esta tragédia natural em princípio foi aproveitada como um negócio mais e os próprios bancos ocidentais cobravam comissons nas contas de ajuda apoiadas pola sociedade civil. Porém, desenvolvem-se outras teorias, quiçais conspiratórias em parte, quiçais nom, que acho que quando menos deveriam conhecer-se.
Aparecêrom algumhas suspeitas que mesmo chegam a assinalar que o terramoto que matou a quando menos 100.000 pessoas pudo ser provocado artificialmente por um programa de investigaçom da Força Aérea dos EUA. Todo parece ciência ficçom, mas alguém deveria aclarar até que ponto as suspeitas som infundadas e até onde certas.
Os argumentos que se apresentam som algumhas evidências físicas achegadas por espertos na matéria. Estes aduzem que foi um terramoto atípico já que as ondas nom destruírom as edificaçons, senom que chegárom em verticalmente por isso as edificaçons fôrom emplastadas. A estas suspeitas une-se o feito de que atitude das potências imperialistas, com EUA a frente, que aproveitárom a desgraça para actuar de pescadores em rio atoldado e invadir literalmente o país em nome do “truísmo humanitário”. Mike Mullen, chefe do Estado Maior Conjunto, declarou que “os EUA enviarám nos próximos dias novas dotaçons militares a Haiti, entre estas vários buques de guerra e helicópteros”, o que trai consigo que se multiplique a sua presença militar de 1.000 a 10.000 soldados em parte para evitar qualquer processo social que nom garanta a Ocidente o espólio do Haiti.
Como indicam alguns comentaristas críticos resulta suspeitosos que umha intervençom militar de mais de 10.000 efectivos poda planejar-se em quatro dias. De facto, em Outubro deste novo ano estava previsto que rematara a MINUSTAH (Missom da ONU para a Estabilizaçom do Haiti), após ter sido já adiado o seu cumprimento em numerosas ocasions. Como é previsível após o desastre já hai um bom motivo para ficar outra tempadinha mais numha zona dum valor estratégico elevadíssimo para controlar o seu “celeiro”, o continente americano.
Porém como é que pode ser possível criar umha tragédia? Michel Chussodovsky aponta as suas suspeitas para o HAARP. O HAARP (Progama de Investigaçom da Aurora Activa de Alta Freqüência) é um projecto para o desenvolvimento de “armas do clima”, armas de destruiçom maciça electromagnéticas. Tanto os EUA como a Rússia tenhem manifestado a sua capacidade de modificar o meio ambiente durante o passado século. John von Neumann, matemático estadounidense associado ao Departamento da Defesa , começou a sua investigaçom sobre a modificaçom do clima a finais da década de quarenta e previu “formas de guerra climática ainda nom imaginadas”.
A primeira acçom bélica onde se usárom reconhecidamente estas armas foi a do Vietname onde os EUA bombeárom nuvens desde 1967 (Projecto Papeie) com o galho de alongar a estaçom monzónica e bloquear rotas de subministro aos seguidores de Ho Chi Minh. O actual HAARP liga-se com a “Guerra das Galaxias” (Iniciativa de Defesa Estratégica) e tem capacidade para desde a atmosfera exterior desestabilizar sistemas agrícolas e ecológicos em todo o mundo. O Objectivo destas actuaçom é, coma sempre, desinteressada e truísta. As suas potencialidades (inundaçons, furacans, sequias e terramotos) som para combater o terrorismo e os inimigos da democracia.
O programa emprega antenas de alta potência que transmitem através de ondas de alta freqüência para lançar ingente energia à ionosfera (a capa superior da atmosfera). O programa até conta com um espaço em rede próprio www.haarp.alaska.edu , onde se recolhe que o HAARP pode empregar-se para “induzir um pequeno troco localizado na temperatura ionosférica para que podam estudar-se reacçons físicas mediante outros instrumentos ubicados em ou perto das instalaçons da HAARP. No entanto, documentos militares revelam que é algo mais ca um inocente programa de investigaçom científica e sobarda-a porque tem objectivos de “arma do clima” e controlo de comunicaçons e desestabilizaçom de radares, ou seja, a máquina Enigma do século XXI.
Funciona a partir do ataque à ionosfera com ondas de alta freqüência com a potência de 1GW, lançadas a partir dum complexo de antenas instaladas na Alasca. Algumhas fontes indicam que os EUA conseguírom já reproduzir artificialmente umha aurora boreal, mediante o emprego de energia que está presente afora do espaço terrestre e reconduzindo-a para gerar quedas no clima.
Estes “modestos” alvos som, contodo, atacados por figuras como Rosalie Bertell, presidenta do Instituto Internacional de Assuntos de Saúde Pública, já que o HAARP é “umha gigantesca estufa que pode causar importantes alteraçons na ionosfera,criando nom apenas buracos, mas tamém longas incisons na capa protectora que impede que a radiaçom letal bombardeie o planeta”. Segundo o físico Bernard Eastlund é “a maior estufa ionosférica jamais contruída”. Um informe na Duma Estatal Russa alerta tamém sobre os perigos do HAARP.
Segundo Roger Searle, professor de geofísica na Universidade de Dirham do Reino Unido o terramoto do Haiti foi trinta e cinco vezes mais potente que a bomba de Hiroshima e a sua energia é equivalente a explosom de meio milhom de toneladas de TNT. No entanto, este mesmo investigador aclara que a força deste terramoto é a centésima parte da que estourou no grande tsunami do Sul de Ásia.
Para os EUA a sua supremacia mundial já nom fica garantida no militar polo apartheid nuclear como na Guerra Fria porque no clube nuclear tenhem entrado já numerosos países. Agora a manipulaçom climática apresenta-se como a arma preventiva por excelência podendo-a dirigir contra os inimigos sem que tam sequer cheguem a decatar-se e arruinando o seu ecossistema e a sua agricultura, com o que se força a depender a regions inteiras da ajuda alimentar e dos graus importados desde Ocidente.
As patentes da HAARP pertencem a Raytheon Corporation [http://www.raytheon.com/ ] e o projecto iniciou-se em 1992 da mao de Advanced Power Technologis, Inc. (APTI) [http://www.aptinc.net/], subsidiária da Atlantic Richfield Corporation (ARCO). ARCO [http://www.britannica.com/EBchecked/topic/41234/Atlantic-Richfield-Company] vendou a APTI, incluindo as patentes do HAARP, a E-Systems INC em 1994 que foi a que desenvolveu um contrato com a CIA e o Departamento de Defesa dos EUA.. No entanto, logo adquiriu-na a Raytheon Corporation e a instalaçom de 132 transistores de alta freqüência foi encarregada a BAE Systems INC [http://www.baesystems.com/] sob um contrato com a Oficina de Investigaçom Naval de 2004.
Nom conhecemos, portanto, demasiado sobre o HAARP, mas parece demonstrado que quando menos existe e se dedica a manipulaçom do clima. Na resoluçom do 28 de Janeiro de 1999 sobre o meio ambiente, seguridade e política exterior (A4-0005/1999)2 o Parlamento europeu assinalava que o programa HAARP manipulava o meio com fins militares e, por ende, solicitava um convénio internacional que proibira o desenvolvimento desta tecnologias sem que chegar a ser nunca ratificado.
Um dos pioneiros na investigaçom sobre o Haarp foi Nick Begich. Segundo as suas pescudas as conexons entre as patentes reservadas e de carácter segredo do Governo e as das empresas relacionadas continham algumhas que faziam referência a “como fazer explossons de tipo nuclear sem radiaçom” e outros recursos da Guerra das Galaxias.
Destarte, os hipocampos do HAARP nom tenhem apenas capacidade para gerar devastaçom, mas tamém pode afectar a padrons da conduta humana. Nick Begich expujo no seu estudo Controling The human Mind, the Technologies of Political Control or Tools for Peak Performance. Todo parece um romance orwelliano, como reçava umha pintada em Ferrol estes dias “feliz 1984”. Segundo este investigador um dos objectivos manifestos do HAARP é o controlo da populaçom e a sua conduta, assi como a gestom do comportamento grupal, alterando individualmente a conduta, mediante o uso de hipocampos de freqüências de rádio: “In the close of disclosing the HAARP Program we touched on the potential implications of technologies wich could interfere with or override, the mind and counsciousness of people”.
Polo visto, mediante ressonáncias electromagnéticas e pulsos de rádio-freqüência é possível interactuar com condutas do ser humano provocando a subida dos ciclos cerebrais, gerando condutas impulsivas de irascibilidade, insatisfacçom, afresividade e, finalmente, perda do controlo sobre si próprio (sempre e quando haja as circunstáncias apropriadas)3.
Inquietante é tamém que sobre este projecto tenha escrito Zbiniew Brzenzinski4, assessor de seguridade de Jimmy Carter e agora ligado a Barack Obama. Segundo Brzenzinski o programa é necessário, já que malia os problemas que podia gerar o uso de tecnologias como a do HAARP era inevitável para a segurança mundial. Porém, como é que o Haiti ameaça aos EUA e a sua segurança? Evidentemente, o Haiti nom ameaça aos EUA, mas a sua posiçom geográfica no Caribe, no contexto dum celeiro onde hai maças podres como Venezuela, Cuba, Bolívia ou Equador fai de Haiti um teatro de operaçons estratégico imensurável e um bom alvo de experimentaçom num país com um estado fracassado e abandonado a sua sorte.
O 17 de Janeiro de 2010 um informe da Flota Russa do Norte informava que o terramoto que devastou Haiti foi o “resultado” dumha prova da Marinha usamericana por meio dumha das suas “armas de terramotos”. Para os russos a tecnologia empregada seria a de Pulso, Plasma e Sónico Electromagnético Tesla junto com “bombas de ondas de choque”. Segundo o informe russo o desenvolvimento desta tecnologia iria encaminhada a sua acçom sobre o Irám para pôr fim ao regime muçulmano, algo coincidente com o apoio a “Revoluçom Verde” dos EUA que reconheceu Hilari Clinton5.
Manuel Freytas tamém tem publicado um interessante artigo sobre a questom e a inclusom da “invasom humanitária” de Haiti num projecto geopolítico muito mais amplo6. Em conclusom, fica claro que o desastre humanitário foi aproveitado polo capitalismo como umha forma mais para a acumulaçom de ganhos importando-se pouco com a retórica humanitária que tanto se estila em Ocidente. Desconheço qual é o alcance do HAARP e das tecnologias militares e até onde as suspeitas e os estudos e artigos ao respeito. Em todo caso é bom reservar-nos o direito de duvidar do Imperialismo e estar atentes a novas informaçons ao respeito.
Para saber mais:
1http://www.altermundo.org/content/view/2952/1/
2http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//TEXT+REPORT+A4-1999-0005+0+DOC+XML+V0//PT
3http://starviewer.wordpress.com/2009/10/28/el-proyecto-haarp-hipocampos-de-terafrecuencias-cambio-climatico-desastres-y-salud-humana/ Contém numerosas ligaçons a páginas ligadas com o HAARP.
4Mais informaçom sobre este escuro personage em:
3 comentários:
Non me extrañaria nada que o terremoto fose provocado, cousas parecidas levan feito os USA que son a verdadeira desgraza da humanidade.
Unha entrada alternativa moi interesante
Un saúdo
Tamém no portal de contra-informaçom Voltaire dam conta desta possibilidade:
http://www.voltairenet.org/article163624.html
Héctor Rodrigues Vidal:
O presente artigo escreveu-se em Junho de 2003 e foi recuperado (por motivos que se podem deduzir facilmente) em Janeiro de 2010.
Vai em duas partes:
Part Guam:
http://www.meteored.com/ram/913/el-proyecto-haarp-mquinas-para-modificar-y-controlar-el-tiempo-el-proyecto-haarp-mquinas-para-modificar-y-controlar-el-tiempo-atmosfrico/
Part Chu:
http://www.meteored.com/ram/2487/el-proyecto-haarp/
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