Palavras novas e velhas
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Honduras
Em Honduras a dignidade viaja sob as asas dum humano paxaro de ferro. Em Honduras os pequenos som grandes e preenchem as ruas jogando-se face os fusís o único que tenhem: a sua vida.
Em Honduras os lobos querem calar a razom com cuitelos e pistolas, mas da sangue dos justos nasce a raiva e a dignidade dos indígenas.
E quem som os indígenas? Som os peruanos, os hondurenhos, os venezolanos, os bolovianos... quéchuas, zapatistas, aimaras... todos os povos que berrárom basta face o capital...
E nom somos nós, a nossa maneira, tamém os indígenas da Europa? Nom iremos tomando consciência de que somos umha ilha mais do Imperialismo? Nom teremos de erguer tamém as nossas vozes contra esse monstruo de lama, violência e miséria chamado capitalismo?
Eu tamém som indígena. Eu tamém som oprimido. Eu tamém quero que Zelaya volte, por muito que Zelaya nom seja a soluçom a todos os problemas dum povo esnaquiçado pola doutrina Monroe e as suas conseqüências.
Agora si, Federico Trillo, e nom daquela, agora si "Viva Honduras". O seu povo rebelde e combativo som esses "Irmaus" dos que Celso Emílio Ferreiro falava.
NÓS SÓS!
http://www.youtube.com/watch?v=AzZRRBB9DZ4
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2 comentários:
O imperialismo converteu os indíxenas donos de si en indixentes sen dereitos, que pasan fame física mentras que os tendeiros do capitalismo (multinacionais)fianlle o poder de turno para manterse no machito a sangue e fogo mentras eles expolian é cargan sobre o lombo dos indíxenas unha inmensa hipoteca: un futuro inviable. Aqui tamen nos expolian, negansenos dereitos pero co voto dunha maioria que ben sabe o que fai, anque tiren pedras contra eles mesmos.
Unha aperta
Dijo o Che Guevara perguntado sobre se el era um libertador que som os povos os que se libertam a sí mesmo. Nom sei se Honduras se libertará ou nom, mas sei que é umha ilha como ti dis do imperialismo e da que só nos lembramos quando trona, coma santa bárbara.
Avante os indixenas do mundo!
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