Estes dias no Caralivro produziu-se um desses efeitos-onda tam caros às denominadas "redes sociais", de que já tenho falado nalgumha ocasiom e das que, vaia por diante, som um utente asíduo. O efeito-onda em particular e que centos de pessoas, milheiros, mudárom as suas fotos de perfil por um herói, um protagonista, dos debujos animados da sua infáncia. Até aqui nom passaria dumha curiosidade se nom me conduzira a umha reflexom, um bocado perversa se queredes, ligada a umha meditaçom encol um trabalho para umha matéria de psicologia e ensinança.
Assim, esses debujos som o que Eva Giberti denominou o "parafamiliar mediático", ou seja, que a televisom - os mídia em geral também a Internet- insire personagens que estabelecem com as pessoas "vivências de familiaridade" e até de parentesco dada a sistematicidade e a periodicidade dessa presença na vida do indivíduo - máxime quando é criança e está na estapa fulcral na socializaçom primária ou da secundária-. Assim, famosos como Belén Esteban som para muitas pessoas um "parafamiliar mediático" e como nom votar-lhe a alguém da família numhas eleiçons...
Em segundo termo, fica também que essa condiçom de "parafamiliar mediático" require umha continuada exposiçom ao tubo catódico. Por outras palavras, as nossas crianças (a maioria dos adultos, crianças-grandes também) som "domesticadas" comendo no pesebre da nova fonte por excelência da instáncia ideológica. Todavia, os mídia vinhérom a substituir como AIE (aparelho ideológico de estado) a escola, a Igreja ou qualquer outro AIE na direcçom de garantir a hegemonia das classes poderosas - a plutocracia actual- sobre as classes subalternas que rematam por reproduzir a ideologia que estas classes poderosas lhe ditam: a futilidade, a pós-política, o consumismo até consumir-se, o Ter sobre o Ser, etc.
Como dizia o Saramago o grande fornecedor da ética, de cívica e de moral nos nossos dias som o hipermercado e a publicidade. Somos educados para clientes e através de debujos semelhantes aos que agora alguns ponhem no caralivro os nossos filhos som também educados para clientes no meio da pior ofensiva aos direitos sociais e laborais da classe trabalhadora. Atenas, Paris e Londres já avisárom de que a pantasma dum novo 68 percorre Europa. Daquela desilusom criárom o intelectualmente onanístico pós-modernismo... do fracasso desta volta a saber o que argalham... porque Merkel e o ultraliberalismo tem um projecto político para Europa e a esquerda europeia, ou o que fica dela, leva mais de meio século à defensiva e resistindo nom avançando.
Assim, esses debujos som o que Eva Giberti denominou o "parafamiliar mediático", ou seja, que a televisom - os mídia em geral também a Internet- insire personagens que estabelecem com as pessoas "vivências de familiaridade" e até de parentesco dada a sistematicidade e a periodicidade dessa presença na vida do indivíduo - máxime quando é criança e está na estapa fulcral na socializaçom primária ou da secundária-. Assim, famosos como Belén Esteban som para muitas pessoas um "parafamiliar mediático" e como nom votar-lhe a alguém da família numhas eleiçons...
Em segundo termo, fica também que essa condiçom de "parafamiliar mediático" require umha continuada exposiçom ao tubo catódico. Por outras palavras, as nossas crianças (a maioria dos adultos, crianças-grandes também) som "domesticadas" comendo no pesebre da nova fonte por excelência da instáncia ideológica. Todavia, os mídia vinhérom a substituir como AIE (aparelho ideológico de estado) a escola, a Igreja ou qualquer outro AIE na direcçom de garantir a hegemonia das classes poderosas - a plutocracia actual- sobre as classes subalternas que rematam por reproduzir a ideologia que estas classes poderosas lhe ditam: a futilidade, a pós-política, o consumismo até consumir-se, o Ter sobre o Ser, etc.
Como dizia o Saramago o grande fornecedor da ética, de cívica e de moral nos nossos dias som o hipermercado e a publicidade. Somos educados para clientes e através de debujos semelhantes aos que agora alguns ponhem no caralivro os nossos filhos som também educados para clientes no meio da pior ofensiva aos direitos sociais e laborais da classe trabalhadora. Atenas, Paris e Londres já avisárom de que a pantasma dum novo 68 percorre Europa. Daquela desilusom criárom o intelectualmente onanístico pós-modernismo... do fracasso desta volta a saber o que argalham... porque Merkel e o ultraliberalismo tem um projecto político para Europa e a esquerda europeia, ou o que fica dela, leva mais de meio século à defensiva e resistindo nom avançando.
2 comentários:
Somos filhos do capital... por eso já nascemos sendo clientes.
Produtores e consumidores alienados a través dunha pantalla. Aquí desde logo non se ve nin de lonxe ningún maio do 68. Resignación e cabezas gachas que xustifican, cando non xalean as medidas represoras.
Saúdos
Enviar um comentário